sexta-feira, 30 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TABELA ANILHAS AVES

Diâmetros das anilhas: No que respeita ás anilhas a regra é de que estas não podem ser colocadas ou retiradas da pata de uma ave adulta.Os diâmetros abaixo indicados são apenas referências.
As anilhas e sua colocação são da total responsabilidade do criador.
2,00 mm Exóticos Austrália e Oceânia - Diamante Bichenow, Capuchinhos de cabeça branca e de cabeça preta (Munias) Exóticos África - Face Carmesim, Peito Celeste (spp.), Bico de Lacre (spp.), Face Laranja, Cauda Vinagre, Guarda Marinha Exóticos Ásia - Bengalim da Índia, Bengalim Verde (Amandava amandava e A. formosa) Exóticos América do Sul – Pequeno Cantor de Cuba (Tiaris canora) 2,50 mm Indígenas - Pintarroxo (spp.), Lugre (Carduelis spinus), Chamariz (Serinus serinus), Tentilhão (Fringilia coelebs) Exóticos Austrália e Oceania - Diamante Mandarim, Diam. Papagaio, Diam. Kittlitz, Diam. Estrela, Diam. Modesto, Diam. Gould, Diam. Máscara Negra, Diam. Crimson, Diam. Gouttelette, Diam. Babete, Diam. Bamboo Exóticos África -Diamante Aurora, Diamante Melba, Bico de Chumbo, Cantor de África, Canário de Moçambique Exóticos América Sul / Norte – Pintassilgos (spp.), Cardinalito da Venezuela (Carduelis cucullatus) 2,70 mm Canários de Porte - Hoso Japonês, Raça Espanhola Exóticos América Sul / Norte - Botão de Ouro Exóticos África - Degolado (spp.) Exóticos Ásia - Capuchinho (spp.)
2,90 mm Indígenas - Pardal Montês, Pintassilgo, Canário Selvagem (Serinus canaria), Dom-Fafe, Tentilhão Canários de Porte - Frisado do Norte, Frisado do Sul, Frisado Suiço, Fiorino, Giboso Espanhol, Gibber Italus, Bossu Belga, Scotch Fancy, Muniquense, Fife Fancy, Gloster, Poupa Alemão, Lizard Canários de Cor – Todas as linhas Canários de Canto - Harz, Malinois e Timbrado 3,00 mm Indígenas - Pardal Telhado, Pardal Francês, Verdelhão Canários de Porte - Arlequim, Border, Norwich, Bernês, Yorkshire, Crested/Crestbred, Lancashire Exóticos África - Tecelões (spp.) Exóticos Ásia - Rouxinol do Japão, Rouxinol Messias, Bulbul (spp.) 3,20 mm Indígenas - Bico Grossudo Canários de Porte - Parisiense, Paduano, Frisado gigante italiano Exóticos Ásia - Pardal de Java Exóticos América Sul / Norte - Tangarás (spp.) 3,50 mm Indígenas - Cruza Bicos Exóticos América Sul / Norte - Cardeais (spp.) Psitacideos Austrália – Bourke, Turquisine, Esplendido, Elegante, Blue-Winged, Rock Parrot, Periquito Ondulado, Vernal Hanging Parrot, Blue Crowned Hanging Parrot, Orange breasted Fig Parrot (Cyclopsitta spp), Double eyed Fig Parrot (Cyclopsitta spp) Agapornis – Cana Psitacídeos América Sul - Forpus spp (excepto xanthops) Columboides - Rola Diamante, Rola Máscara de Ferro Galináceos - Codorniz da China 4,00 mm Indígenas - Tordos (spp.) Psitacídeos Austrália - Periquito Ondulado (de exposição), Swift Parrot, Lorys - Goldie, Charmosyna spp, Stella Agapornis – Fischer, Liliane, Nigrigenis, Personata, Pularia Psitacídeos América Sul - Forpus (xanthops), Aymara, Catarina, Brotogeris spp. 4,50 mm Indígenas - Melro Preto Psitacídeos Austrália - Kakarikis (spp.), Rosela Stanley, Red Rumped, Mulga, Hooded, Blue Bonnet (spp.) Agapornis – Roseicolis, Taranta 5,00 mm Psitacídeos Austrália - Rosela Omnicolor, Rosela Palliceps, Rosela Adscitus, Rosela Brown, Princesa de Gales, Regente, Barraband, Papagaio dos figos Desmarest, Eduard’s, Salvadory´s (Psittaculinostris spp), Catatuas – Caturra Ringneck’s - Cabeça de Ameixa – Galináceos - Perdiz da Califórnia 6,00 mm Psitacídeos Austrália - Rosela Pennant, Rosela Amarela, Rosela Verde, Rosela Adelaide, Cloncurry, Barnard, Port Lincoln, vinte e oito, Red Caped Lorys - Arco Iris (Trichoglossus spp), Lory Preto (Chalcopsitta spp), Lory Vermelho (Eos spp) Ringneck’s - Rose ringe (Psittacula spp), Malabar (Psittacula spp ), Nicobar (Psittacula spp) Psitacídeos América Sul - Jandaia ( Aratinga spp ), Conure Sol (Aratinga spp ), Scarlet fronted (Aratinga spp), Periquito monge (Myiopsitta spp), Pyrrhura (Pyrrhuta spp) Araras - Ara nobilis Columboides - Rolas da Fruta (spp) 7,40 mm Psitacídeos Austrália - King (spp.) Lorys - Chattering (Lorius spp) Psitacídeos Africanos - Papagaio do Senegal (Poicephalus spp), Ruppell’s Parrot (Poicephalus spp) Psitacídeos América Sul - Patagonia (spp.), Marianinha (Pionites spp) Araras - Arara Severa, Arara Maracana, Arara Manilata, Arara Couloni, Arara Auricolis Columboides - Pombos da Fruta (spp), Cambalhotas, Torcaz 8,00 mm Ringneck’s – Derbyan, Alexandrino Psitacídeos América Sul - Pionus (spp.), Amazona Albifrons Galináceos - Perdizes 10,00 mm Psitacídeos Austrália - Eclectus (spp.) Catatuas – Goffin, Galah, Long billed, Sanguinea, Sulfhurea, Gang-gang Psitacídeos Africanos - Papagaio Cinzento (spp.), Vasa, Black Parrot (spp.), Papagaio do Cabo Psitacídeos América Sul -Amazonas (Amazona spp), Hawk headed Parrot (Deroptyus spp) Galináceos Faisão Dourado Palmipedes - Pato Carolino e Mandarim 12,00 mm Catatuas – Leadbeateri, Ophtalmica, Alba, Molucensis, Palm Cockatoo, Funerus spp. Araras - Arara Macao, Arara Militar ( Ara spp ), Arara Vermelha, Arara Araruana Galináceos Faisão das Matas, Versicolor, Prateado, Lady Amherst, Swinhoé, Nepal 14,00 mm Araras - Arara Hiacintino ( Anodorrhynchus spp ) Palmipedes - Pato Real
Nota : Espécies similares ( spp. )

quarta-feira, 14 de abril de 2010

DICIONÁRIO DO CRIADOR DE AVES


ALELOS
Genes em que se designam os caracteres
ANILHA
Abraçadeira inviolável para controle de criação
AUTOSSOMAL
Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal
CAROTENO
Pigmento de cor laranja ou vermelha
CATEGORIA
Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem
CLOACA
Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.
CONSANGUINIDADE
Parentesco de sangue materno ou paterno
CROMOSSOMA
Segmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser
DILUIÇÃO
Efeito do enfraquecimento da cor original
DIMORFISMO
Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas
DOMINANTE
Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo
EUMALANINA
Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias)
FACTOR
Elemento que concorre para o resultado de uma mutação
FENÓTIPO
Características externas e visíveis de um indivíduo
FEOMALANINA
Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas
GAMETA
Célula sexual do macho ou da fêmea
GENÉTICA
Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidas de uma geração para outra
GENE
Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários
GENOTIPO
Constituição genética interna do indivíduo
HETEROZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos diferentes
HÍBRIDO
Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária)
HOMOZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos idênticos
INTENSO
Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas
LINHAGEM
Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada
LIPOCRÔMO
São pigmentos de origem lipídica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente)
MELANINA
Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons
MUTAÇÃO
Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores
MOSAICO
Canário de lipocrômo restrito em áreas específicas da plumagem )máscara facial, ombros, uropígio e peito)
OXIDAÇÃO
Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo~
PIGMENTAÇÃO
Coloração através de substâncias
PENUGEM
Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.
QUISTOS
Formação de bolas (caroços), pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele
RECESSIVO
É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo
REMIGES
Penas grandes das asas
RETRIZES
Penas do rabo
SÉRIE
Agrupamento de cores quanto as características lipocrómicas e melanicas semelhantes
SEXO-LIGADO
Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X"
SCHIMELL
Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso
SIRINGE
Órgão interno do pássaro responsável pelo canto
SUBPLUMAGEM
São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas
TIPO
Avaliação da quantidade de melânina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina
TETRIZES
Penas que recobrem todo o corpo do canário
UROPÍGIO
Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias
VARIEDADE
Refere-se à cor de fundo do canário

1º LUGAR NA CLASSE ROLAS EXÓTICAS 2009 (Rola Cascabelita)

EXPOSIÇÃO DE COIMBRA E FIGUEIRA FOZ


domingo, 4 de abril de 2010

ROLA MÁSCARA FERRO

A Rola Máscara de Ferro é das rolas mais mansas, o que faz com que seja das espécies mais procuradas pelos entusiastas.
Espécie calma e sociável, de fácil domesticação, coabita amigavelmente com aves de pequeno porte. Não se dão bem com a humidade, sendo grandes apreciadoras do sol e calor, pelo que se deverá ter algum cuidado durante o Inverno. É recomendável que não se juntem a outras espécies de rolas e que, preferencialmente, existam sempre no viveiro pelo menos 2 casais da espécie. No vídeo abaixo mostro um dos meus exemplares, onde se pode observar a mansidão da ave.


Macho da Rola Máscara de Ferro

(as fêmeas não exibem a característica máscara negra dos machos)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Canário Miniatura (Raça Espanhola)


Originário das regiões da Catalunha e da Andaluzia, em Espanha, e descendente directo dos canários silvestres das Canárias, Açores e Madeira, foi por volta de 1918 que surgiram os primeiros exemplares desta maravilhosa raça, que esteve em risco de desaparecimento a partir de 1939, na sequência da Guerra Civil Espanhola.

O canário miniatura de raça espanhola deve ter como tamanho ideal 11,5 cm, dimensão relativamente difícil de se conseguir. A cabeça deve ser pequena e em forma de avelã, separada do corpo por um pescoço estreito, facilitando o início de um dorso e peitos lisos, sem redondezas. A cauda deve ser curta, proporcional ao corpo e fechada, com patas e dedos também proporcionais ao tamanho do corpo. Quanto à cor, era originalmente a verde e a amarela, existindo hoje uma grande variedade.

Tratando-se de uma ave de porte pequeno, a sua alimentação não deve ter o mesmo valor energético de aves maiores, pelo que é aconselhável uma mistura de sementes com menos proteínas e menor valor energético.

Existem já, em Portugal, alguns criadores de canários miniatura raça espanhola, e o número de apreciadores no nosso país tem aumentado a cada ano que passa.

Actualmente possuo dois casais desta fantástica raça, que adquiri ao criador espanhol Luis B. na feira anual em Santarém (AVISAN).

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Canário Recordista

Um verdadeiro canário cantador com 55 segundos ininterruptos de melodia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As doenças das aves

É um facto aceite por todos criadores que o sucesso da criação depende, em grande parte, do estado de saúde das aves. Assim, toda a criação deve ser iniciada e continuada com aves de boa saúde, dando sempre preferência à qualidade e não à quantidade. Nunca conservar aves doentes, fracas e muito menos utlizá-las como reprodutores.

Uma alimentação boa e racional bem como instalações limpas e cuidadas são medidas preventivas básicas para evitar doenças.

O que caracteriza a pouca saúde de uma ave é a plumagem eriçada, a perda da sua natural vivacidade e os olhos sem brilho; quando o estado se agrava fica com aspecto sonolento e esconde a cabeça entre as penas.

Seguem-se, por ordem alfabética, o resumo de algumas das doenças mais comuns das aves em cativeiro, com indicação dos sintomas, causas e eventuais tratamentos.

ANEMIA - A ave apresenta o bico, penas e olhos muito pálidos, descorados, tem falta de apetite e um emagrecimento acentuado.
A doença é provocada por uma deficiente alimentação e carência de vitaminas.
O tratamento consiste em acrescentar à dieta papa de ovo, verduras frescas e um complexo vitamínico.

ARTRITE - A ave manifesta um inchaço nas articulações, principalmente nas asas ou patas. As causas poderam ser do local húmido, hereditariedade ou alimentação deficiente.
O tratamente consiste em lavar a zona inchada com com desinfectante própio em água tépida, aplicando uma pomada farmacêutica indicada para estes casos, e fornecer na alimentação abundância de verdura e cenoura.

ASMA - A ave tem dificuldade na respiração, ficando cansada ao menor esforço, bebe muita água e vai perdendo o apetite.
A doença pode ser provocada por uma corrente ar ou por falta higiene nas instalações, ou ainda por um local muito húmido.
O tratamento consiste em manter a ave num lugar aquecido, aplicando um produto farmacêutico adequado e reduzir também na alimentação as sementes gordas, aumentando os vegetais.

CALOSIDADES - Ter em atenção e não confundir calosidades com excrementos secos que se acumulam nas patas. Na doença, a ave tem dificuldade em assentar os dedos no poleiro ,os quais ficam grossos e por vezes inflamados.
O tratamento consiste em mergulhar a planta do pé e dedos em vinagre amornado cerca cinco minutos e seguidamente com azeite para tentar arrancar a calosidade. Existem já no mercado pet Shop pomadas com óptimos resultados.

CÓLERA - A ave tem as penas eriçadas um aspecto sonolento e cansado. Deixa de se alimentar e tem muita sede devido ao estado febril e as fezes apresentam-se líquidas e esbranquiçadas.
A infecção é contraída por intermédio de alimentos contagiados, ou da água e das fezes das aves infectadas. Trata-se de uma doença muito contagiosa, muitas das vezes já sem solução., Recomenda-se o isolamento e uma desinfecção completa às instalações.

CONJUNTIVITE - A ave apresenta os olhos vermelhos, inchados e por vezes fechados.
Esta infecção tem duas origens: ou uma infecção ou através de contágio. Não sendo tratada com urgência pode causar cegueira.
O tratamento consiste em isolar a ave, lavar os olhos com um desinfectante próprio em água tépida e aplicação pomada oftalmológica indicada.

DIARREIA - A ave evacua constantemente, com excrementos líquidos de cor avermelhada. A doença pode ser provocada por de falta higiene nas instalações ou alimentação imprópia.
O tratamente deve ser feito com um antibiótico. Deve retirar-se durante alguns dias as verduras e as sementes negras, fornecendo apenas alpista.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A importância das vitaminas


AS VITAMINAS E SUA IMPORTÂNCIA
As vitaminas são consideradas elementos essenciais à saúde dos animais e ao adequado funcionamento dos seus organismos - diferem entre si quanto à sua estrutura química, sendo, da mesma forma, diversas suas funções.

Síntese no Organismo
Existem vitaminas cuja síntese se processa no próprio organismo animal, quer em tecidos, quer por intermédio de bactérias que vivem no tubo digestivo.
Por outras palavras, o organismo fabrica tais vitaminas, utilizando substâncias que ingere através dos alimentos.


Carência de vitaminas
A carência vitamínica manifesta-se de diversas formas; o raquitismo, por exemplo, está associado a uma deficiência de vitamina D. Há também as chamadas hipovitaminoses latentes, em que, sob condições normais, não se notam quaisquer sintomas aparentes, os quais, porém, aparecem caso o pássaro venha a sofrer algum stress.

Vitamina A
Assumindo destacada importância, a vitamina A é requerida notadamente para o crescimento, para a reprodução e para a manutenção da própria vida.
Tem esta vitamina como uma de suas principais funções manter sadias as membranas do organismo, a fim de que estas apresentem resistências aos ataques de agentes infecciosos.
A vitamina A é chamada vitamina do crescimento e/ou vitamina anti-infecciosa. Pode ser fabricada pelo próprio organismo a partir da substância denominada caroteno ou pró-vitamina A. Sem a presença do caroteno não há possibilidade de produção de vitamina A.
A deficiência de Vitamina A determina sérios transtornos, em especial enfermidades do aparelho digestivo.
Cabe frisar quer tanto o caroteno como a vitamina A são rapidamente destruídos através da oxidação. Os pássaros têm a capacidade de armazenar a vitamina A nos tecidos, principalmente no fígado, mas estas reservas esgotam-se rapidamente se deixarem de receber continuamente um nível adequado da referida vitamina ou de caroteno nas suas rações diárias. Para se suprir a carência de de vitamina A deve-se fornecer um suplemento vitamínico mineral na farinhada misturada com ovos.
Nos pássaros, a avitaminose A determina entre outros problemas: diminuição na velocidade de crescimento, crescimento deficiente das penas, alterações do sistema nervoso e má formação óssea.


Vitamina D
O cálcio, o fósforo e a vitamina D estão intimamente ligados ao metabolismo, que controla a absorção dos componentes da alimentação (sais minerais, etc)
A vitamina D não substitui nem o cálcio e nem o fósforo, mas qualquer deles só será produzido com ajuda da referida vitamina. A deficiência de vitamina D, da mesma forma que as carências de cálcio e fósforo, provoca deficiências ósseos e o raquitismo. Há dois tipos de vitamina D: a D2 e a D3, ambas essenciais para o organismo das aves.

Vitamina B1 (tiamina)
Presente em praticamente todos os tecidos vivos, com um papel de destaque no metabolismo dos hidratos de carbono, esta vitamina é indispensável e encontra-se nos grãos de cereais e nas folhas verdes. Os principais sintomas de carência de vitamina B1 são a diminuição e perda de apetite, o crescimento retardado, a perda de peso, debilidade geral, diarreia, lesões no sistema nervoso, circulatório e morte.
A prevenção baseia-se na utilização de complexos vitamínico-minerais.

Vitamina B2 (riboflavina)
De especial importância para as aves,é indispensável ao crescimento e para uma correta nutrição em todas as idades. A carência desta vitamina provocaperturbações digestivas, alterações nervosas, distúrbios de crescimento, diarreia, rigidez dos membros, erupções cutâneas e fraqueza geral. O uso de suplementos vitamínico-minerais misturados a farinhada de ovos, impede a manifestação de avitaminose.

Vitamina B6 (piridoxina)
A vitamina B6 é necessária para a constituição de diversas enzimas que respondem pelo metabolismo dos aminoácidos. Para evitar a sua carência deve-se utilizar suplementos vitamínico-minerais na farinhada de ovos. Tanto os alimentos de origem animal como os de origem vegetal são ricos nesta vitamina.

Vitamina B12
Indispensável, está relacionada com a síntese do ácido nucleico, dos grupos metila, e metabolismo dos carbo-hidratos e gorduras. A sua falta provoca desenvolvimento retardado, e anemias violentas.

Ácido Nicotínico
A carência é responsável por distúrbios digestivos, diarreicos, perda de apetite e crescimento retardado.

Ácido Pantatênico
A sua carência pode causar distúrbios de locomoção, atraso no crescimento e falta de apetite.

Ácido Fólico
Fundamental para o metabolismo do ácido nucléico e para a formação das núcleo-proteínas na multiplicação celular, a sua carência provoca uma diminuição no crescimento, perda de apetite, alterações no sistema nervoso, no aparelho digestivo e no aparelho reprodutor.


Colina
É um componente de lecitina, muito importante para o metabolismo. Produzida pelo organismo, a sua produção a depende da quantidade de outras vitaminas, principalmente a vitamina B12.

Biotina
Existente em quantidade satisfatórias nos alimentos comuns, a carência origina perda de apetite, crescimento retardado e problemas na reprodução. A biotina, tal como Manganês e a Colina, previne a porose.

Vitamina E
Integrante de uma grande gama de processos biológicos e participando em reacções fisiológicas e químicas, a vitamina E é um importante antioxidante biológico, actuando em vários processos metabólicos, resguardando os lípidos e substâncias afins contra a auto oxidação. A sua ausência afecta a musculatura lisa e a estreita, o tecido conjuntivo, o tecido adiposo dos órgãos reprodutores, o fígado, os rins, glândulas, coração e vasos sanguíneos, assumindo ainda particular importância na reprodução/fertilidade.

Vitamina K
Efeito anti-hemorrágico, é responsável pela coagulação do sangue.

Vitamina C (Ácido Ascórbico)
Fabricada pelo organismo, normalmente não há necessidade de fornecimento externo.


Extracto e adaptação de um artigo de Renato Pilibossian

Como anilhar uma ave

Deve pegar na ave com a mão esquerda enquanto segura a anilha com a mão direita.

Deixando o dedo de trás no sentido da pata do pássaro, introduza os dedos de modo a que a anilha entre para a perna, libertando no fim o dedo traseiro.

Recomenda-se que o anilhamento se efectue entre 5 a 7 dias após o nascimento,caso seja feito apos 7 dias pode causar lesões na ave.